Conhecido como Conselhão, recriado pelo atual presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva, o Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), visa o auxílio ao chefe de estado nas tomadas de decisão, ou seja, na formulação de políticas públicas para o desenvolvimento econômico, social e sustentável, além de analisar e articular propostas junto aos diversos setores da sociedade.

O presidente do Instituto Olga Kos de Inclusão, Wolf Kos, participou nesta quinta-feira (04/05) da reunião inaugural do Conselho e foi empossado juntamente com os demais integrantes, em média 250 pessoas, desde ativistas a empresários, entre outros. Sendo que Kos é o único atuante na defesa do direito da pessoa com deficiência. 



É importante destacar que o Olga, instituição presidida por Wolf Kos, atende há 16 anos pessoas com deficiência e em situação de vulnerabilidade social por meio de projetos de artes, esportes e científicos que resultam em uma série de estudos e levantamentos que auxiliam o governo, em diferentes gestões desde a sua fundação, no desenvolvimento de políticas públicas ao trazer apontamentos que mostram a realidade de milhões de brasileiros, sobretudo, os minorizados.

Um exemplo é o Índice Nacional de Inclusão de Pessoas com Deficiência Olga Kos INIOK-PCD e a Escala Cidadã Olga Kos, primeira métrica que avalia o S do ESG nas empresas, vetor que mostra o comprometimento da instituição no desenvolvimento do país. A defesa do Olga sempre foi e continuará sendo pela política de estado e não de gestão. Neste contexto, a posse do presidente, Wolf Kos, como membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável reforça este propósito e fortalece a causa pela inclusão e diversidade.

Em artigo divulgado recentemente em suas redes sociais, Kos declarou que: a sociedade civil tem muito a ganhar quando estes importantes atores sociais gestores públicos, privados e ONGs conseguem dialogar para discutir ideias, implementar projetos e efetivar ações que preencham, de fato, as lacunas existentes na grande e extremamente diversificada ‘massa’ que forma a sociedade brasileira. As ONGs exercem um papel importantíssimo no contexto do desenvolvimento nacional. Enquanto organizações da sociedade civil são espaços formados, sobretudo, pelo debate de temas específicos que permeiam a vida cotidiana e que, na maioria das vezes, não são vistos pelos gestores públicos como importantes, pois estão inseridos em um ‘quadro’ social bem mais amplo e diversificado.

Portanto, a interlocução entre a gestão pública e privada se insere como fator que vai definir o sucesso ou o fracasso de iniciativas que podem, de fato, transformar a sociedade. Contudo, sem o diálogo franco entre todos os envolvidos, isto dificilmente ocorrerá. Estes movimentos sociais precisam conseguir dialogar com os demais atores sociais: os gestores públicos e os privados. Kos conclui que: acredito que o Conselho é uma esperança, um aceno ao diálogo, portanto ao crescimento sustentável do país.