Em Brasília, Wolf Kos, durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS)que reuniu representantes dos mais diversos setores da sociedade que ajudam o governo na formulação de políticas e diretrizes, alertou sobre a importância do país despertar para a urgência de métricas diante do Passaporte ESG, medida protecionista da União Europeia, segundo Kos. O dirigente do Olga iniciou a sua fala com a auto descrição, introduzindo na reunião com os membros conselheiros a pauta da pessoa com deficiência.

Na sequência, ele que também fez menção ao grupo religioso que pertence, o judaísmo, elucidou sobre o Passaporte ESG. 

A implementação desse passaporte exigiu que todas as empresas envolvidas na cadeia produtiva adotassem as diretrizes estabelecidas pela International Organization for Standardization (ISO). Essas diretrizes visam garantir práticas sustentáveis em todas as etapas do processo produtivo, desde a obtenção de matérias-primas até a comercialização do produto final.

Esta agenda avança mundialmente. Entretanto, no Brasil a pauta continua a ser discutida apenas entre o c-level das empresas, sobretudo, as de capital aberta ou do setor financeiro.

Ou seja, o avanço ainda é tímido por aqui, muitos não sabem o que significa o ESG, sendo que são impactados diretamente pelas questões ambientais, sociais e de governança, inclusive, muitos representantes da sociedade civil desconhecem o significado da abreviatura, sejam do primeiro, segundo ou terceiro setor.

Mas apesar do desconhecimento da maioria, esta agenda impacta todos.

Portanto, o alerta de Kos durante discurso, com relação aos riscos da ausência de métrica resultante na autodeclaração das empresas foi necessário. 

Este processo compromete o Brasil em diversos contextos, sobretudo, no contexto da determinação da União Europeia que visa a proibição da entrada de produtos agrícolas vindos de áreas de desmatamento, ou oriundos de empresas que oferecem condições de trabalho análogos a escravidão ou similar.

Este tema não pode ser entendido apenas como uma pauta do setor agrícola, uma pauta da economia, sem instrumentos que testiquem que o país tem critérios para importar e exportar, sem métricas todos os brasileiros serão afetados e Wolf Kos chamou a atenção para este fato.

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