O objetivo do Instituto Olga Kos ao proporcionar esta oficina é permitir que os participantes explorem as sonoridades dos instrumentos musicais.

A organização deste projeto observou que: “trazendo para nosso recorte artístico, a identidade cultural não está distante da definição de identidade, pois ela é a identificação essencial da cultura de um determinado povo. Os seres imaginários fazem parte de nossas fantasias, criadas geralmente através da nossa própria imaginação, que nos fazem, muitas das vezes, projetarmos experiências ou situações extremamente lúdicas, vividas ou não. Mergulhar nesse imaginário, é também produzir um novo olhar sobre a vida, as relações, e suas transformações. A arte de diferentes modos é um instrumento importante para ser um dos caminhos nesse sentido”.

Para chegarmos nessa construção de seres imaginários através da música e das artes visuais, é preciso reconhecer através da sinestesia, as diversas sonoridades, texturas, cores, movimentos, “o som ao redor”, utilizando de várias ferramentas que possibilitem e instiguem os participantes a buscarem na memória essa “nova identidade” e essa sonoridade desconstruída, quebrando ideias “tradicionais” sobre a música e arte como um todo.

Além da cultura popular, que nos alimenta desses seres, temos a cultura pop, que traz desenhos animados, heróis, mutantes, seres híbridos, que mexem com a imaginação diária das pessoas. Os papangus, parangolés, caboclos de lança, reis, rainhas e guerreiros de reisado.

Alguns questionamentos e provocações levantadas pelo projeto: “e se você pudesse ter um poder? E se esse poder fosse artístico? E se sua armadura fosse sonora e sua arma um instrumento?”

“Este momento está sendo singular porque os participantes estão mais à vontade para revelar as suas habilidades ritmo, som, silêncio, e senso de coletividade”, conclui a equipe de instrutores.