Projeto vem trabalhado questões de insegurança e ansiedade de beneficiários de acordo com psicóloga

Apesar de origem japonesa, o judô se tornou um esporte muito popular no Brasil. A Confederação Brasileira de Judô foi fundada em 18 de março de 1969, sendo reconhecida em 1972, quando conquistada a primeira medalha olímpica. Hoje em dia são em torno de 2,5 milhões de praticantes no país, de acordo com a Secretaria Especial de Esporte.

Com isso, nasceu o projeto Judô e Inclusão, que visa incluir pessoas com e sem deficiência, em vulnerabilidade social, por meio do esporte trabalhando aspectos sociais, físicos e motores, aumentando a consciência corporal, promovendo interação esportiva e social.

De acordo com Ketley SantAnna, psicóloga do projeto, a oficina tem conseguido trabalhar diversos aspectos dos beneficiários. “No início do projeto Judô e Inclusão os participantes eram bem retraídos na socialização entre o grupo e traziam demanda de insegurança e ansiedade... No decorrer das oficinas em conjunto de todo o trabalho multidisciplinar, trabalhamos as demandas inicialmente apresentadas pelos participantes e pudemos observar a evolução individual e grupal”.



Além disso Ketley explica como o esporte e o aspecto mental possuem uma relação intrínseca. “É notório o quanto o esporte é sinônimo de saúde física e mental, considerando que para cuidar da saúde física, é necessário cuidar também da saúde mental e por isso uma equipe multidisciplinar se faz tão importante em um trabalho que visa desenvolver autonomia dentro das limitações pessoais de cada participante e promoção de bem estar biopsicossocial”, analisa.