A prática da capoeira representa uma oportunidade para integração de vários artifícios como, história, música, tradição e socialização. O projeto ‘Capoeira Inclusiva’, desenvolvido pelo Instituto Olga Kos (IOK), visa colocar de forma clara e objetiva os benefícios que a capoeira pode trazer no processo educacional de crianças, adolescentes, adultos e idosos, tais como, criatividade, conhecimento, desenvolvimento de habilidades, disciplina e atividade em grupo. 

Ao todo, serão beneficiadas 150 pessoas com e sem deficiência em situação de vulnerabilidade social da zona leste da capital paulista. Ao final, será feita uma apresentação protagonizada pelos alunos gratuita para toda comunidade. 

“A capoeira além de promover o respeito ao próximo e a tolerância também promove a inclusão social. Não há distinção de cor, raça, idade ou gênero. Todos podem praticar essa arte.  Diferentemente de outros esportes coletivos em que há possíveis diferenças, a capoeira pode ser praticada por todos em um mesmo ambiente, seja pessoas com ou sem deficiência”, destaca Edson Santos, instrutor de capoeira e professor de educação física do instituto. 

Curiosidade

A capoeira é considerada uma grande manifestação artística do Brasil, reconhecida pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) como património cultural brasileiro desde julho de 2008.  O estado da Bahia é o que mais pratica a modalidade por conta da forte influência africana, seguida por Rio de Janeiro, São Paulo e Pará.

Especula-se que a palavra ‘Capoeira’ tenha origem na língua tupi-guarani e faz referência a uma área de vegetação rala ou cortada.