Obra do historiador Célio Turino foi lançada na Cinemateca brasileira

A Cinemateca Brasileira, em São Paulo, recebeu nesta terça-feira integrantes do Instituto Olga Kos de Inclusão Cultural (IOK) e personalidades da cultura e das artes. O livro 10 Anos de Inclusão, de Célio Turino, conta a história de sucesso, que começou a ser escrita na UTI de um hospital em São Paulo. O empresário Wolf Kos se recuperava de uma cirurgia e teve a ideia de criar uma entidade que cuidasse de pessoas com deficiência intelectual, após assistir à novela Páginas da Vida. O IOK recebeu esse nome em homenagem à vice-presidente e esposa do empresário, Dra. Olga Kos, e já beneficiou mais de 10 mil pessoas. Atualmente, atende cerca de 3 mil crianças, jovens e adultos com deficiência intelectual, ou que se encontram em situação de vulnerabilidade social, em mais de 40 locais espalhados por todas as regiões da capital paulista. 

“Desde a sua fundação, a entidade vem se destacando pelos projetos desenvolvidos e pelas ações que mobilizam os paulistanos para garantir que a pessoa com deficiência intelectual reúna condições de participar de forma mais efetiva da sociedade”, afirma Wolf Kos, presidente do Instituto Olga Kos (IOK). 

O Instituto Olga Kos é hoje uma das instituições mais premiadas de São Paulo e coleciona honrarias como a Medalha Anchieta, a Ordem do Mérito Cultural, a Salva de Prata, dentre outros, tendo seu trabalho sendo reconhecido no Brasil e no mundo. Desde o ano passado, o IOK participa de um grande projeto do Vaticano para formatar um novo modelo de educação que leve à construção de uma sociedade mais inclusiva e mais tolerante com as diferenças de credo, raça e condição social. “A força do amor é capaz de tudo e a história do IOK é, sobretudo, uma história de amor”, resume o autor.   

A inclusão por meio das práticas esportivas e culturais visa trabalhar os aspectos físicos, motores e cognitivos dos indivíduos com deficiência intelectual, aumentando sua consciência corporal, estimulando a autonomia e a interação social e promovendo a participação da família neste processo. Junto com o lançamento do livro, foi aberta também exposição que vai funcionar até o dia 2 de abril. As obras foram desenvolvidas por participantes dos projetos do Instituto Olga Kos. Muitas das obras expostas foram vendidas na abertura.  

“É gratificante completar 10 anos de um sonho e ver que ele rendeu tantos frutos, que fez tão bem a tantas pessoas. Mas essa é apenas uma etapa de uma longa jornada pela inclusão dessas pessoas tão especiais para todos nós. Que venham mais 10 anos e que possamos continuar tendo motivos para comemorar”, afirma Olga Kos, vice-presidente do Instituto.   

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