O terceiro setor mais uma vez contribuirá de forma significativa para inclusão das pessoas com deficiência na cidade de São Paulo. O Instituto Olga Kos (IOK) e Centro Israelita de Apoio Multidisciplinar (CIAM), iniciarão, a partir de 7 de junho, o projeto Karatê – Saúde pelo Esporte. 

Nos próximos 12 meses serão realizadas oficinas da modalidade para promover a autonomia e a inclusão de pessoas com deficiência por meio do esporte, com estímulo à ampliação e/ou manutenção das capacidades funcionais e promoção da saúde.

Os participantes aprenderão as seguintes técnicas da modalidade: kiron (aprimoramento das  técnicas  de  ataque  e defesa do Karate-Do, consciência corporal e treinamento em equipe. No Kirron inicia-se  também o aprendizado básico de respeito ao adversário e humildade) e Kata  Taichi (técnica  básica do Karate-Do, denomina-se como um conjunto de ataques e defesas para todos os lados cardeais contra um inimigo imaginário utilizando as técnicas apreendidas).

Ao final do período das oficinas haverá uma apresentação aberta para toda comunidade. O projeto tem apoio do Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência (PRONAS-PCD). Os participantes serão divididos em 12 turmas com 20 participantes em cada. Cada turma terá duas oficinas semanais com duração de 60min. 

A ação simbolizará a retomada da parceria entre IOK e Ciam. Anteriormente, as entidades desenvolveram projetos de arte e dança. 

"O CIAM já foi parceira do IOK com atividades artísticas e agora retomamos com oficinas de Karatê. Será uma retomada, mas com uma proposta diferente. Todos estão empolgados para o início das atividades. Será um projeto grande e esperamos que seja um sucesso”, destaca Crystiane Souza, Coordenadora do Departamento de Esportes do Instituto Olga Kos.

Sobre o IOK 

Fundado em 2007, o Instituto Olga Kos (IOK) é uma associação sem fins econômicos, que desenvolve projetos artísticos e esportivos aprovados em leis de incentivo fiscal, para atender, prioritariamente, crianças, jovens e adultos com deficiência. Além disso, parte das vagas de nossos projetos é destinada a pessoas sem deficiência, que se encontram em situação de vulnerabilidade social e residem em regiões próximas aos locais onde as oficinas são realizadas. Desta forma, pretende-se possibilitar uma maior interação entre pessoas com e sem deficiência.