Ao todo, 75 participantes com deficiência intelectual ou em situação de risco social terão oficinas duas vezes por semana, com duração de uma hora cada.

 

No Instituto Olga Kos de Inclusão Cultural (IOK), o segundo semestre começa com mais um projeto de taekwondo. Porém, antes de entrarem no tatame, todos os candidatos a participar do projeto, que terá duração de um ano, passarão por exames laboratoriais e avaliações físicas, a fim de verificar a aptidão física e fisiológica para a prática da arte marcial. Para os aprovados, os encontros acontecerão na Associação Vem Ser, no Sacomã, e no CAPSi Capela do Socorro, na zona sul de São Paulo, e terão início em agosto. 

 

O Projeto Taekwondo Kids IV tem como objetivo incluir a pessoa com deficiência intelectual, como autismo e Síndrome de Down, à sociedade, por meio da prática do esporte. Além de trabalhar os aspectos físicos, motores e cognitivos dessas pessoas, o taekwondo ajuda a aumentar a sua consciência corporal e estimular a interação social, promovendo, ainda, a participação da família no processo de inclusão social. 

 

Das 75 vagas, 20% são reservadas a pessoas sem deficiência intelectual, que se encontram em situação de vulnerabilidade social. É necessário que elas morem no entorno dos locais onde as atividades serão realizadas. “Com essa iniciativa, o IOK procura proporcionar uma maior interação entre pessoas com e sem deficiência”, diz Olga Kos, vice-presidente do Instituto que leva o seu nome.