No dia 7 de junho, é comemorado o Dia Nacional da Síndrome de Tourette.

Essa síndrome é caracterizada por tiques motores, vocais e faciais, podendo ser baixa ou grande intensidade, o que compromete muitas vezes o dia a dia da pessoa, começando antes dos 18 anos, sendo eles totalmente involuntários.  De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 1% da população é atingida pela síndrome. 

“É preciso monitorar o paciente por um período e o que vai determinar o uso de medicação é o seu sofrimento. Há pessoas que tem tiques e vivem normalmente, inclusive pode ser algo que não atrapalhe. É preciso destacar também que o stress, piora os tiques, mas não é o causador direto, isso acaba sendo um erro comum no diagnóstico”, comenta Ana Hounie, psiquiatra, especialista no tratamento da Tourette. 

Para Tânia Skaf, mãe de uma garota portadora da síndrome, o primeiro passo do tratamento é fazer a acolhida. “Um fator que ajuda no tratamento da minha filha é o envolvimento da escola. Dentro da sala de aula, os seus colegas já sabem o que ela tem, foi amplamente divulgado e explicado e respeita.  Acredito que se a escola cumprir seu papel, já temos um bom ‘colchão’, pois muitas vezes a própria pessoa que sofre de Tourette sente-se excluída”. 

Neste vídeo, Ana e Tânia trazem mais informações sobre o assunto e suas impressões. Clique aqui e assista.