A capoeira, arte marcial afro-brasileira que mistura dança, música e cultura, tem uma história que ultrapassa anos e que se confunde com a própria história do Brasil. Nascida no contexto da escravidão, a capoeira foi uma forma de resistência e luta dos negros contra a opressão.

A capoeira é uma arte versátil que pode ser adaptada para pessoas de todas as idades e habilidades. Por isso, é uma atividade perfeita para o projeto "Vida no Esporte!" do Olga, que promove a inclusão e a acessibilidade de pessoas com deficiência por meio do esporte.

O projeto oferece oficinas de capoeira para 525 pessoas com deficiência física, auditiva, visual e intelectual. As atividades são ministradas por profissionais capacitados e adaptados às necessidades dos participantes.

"A capoeira é uma arte que representa a força, a resistência e a superação", afirma a coordenadora de esportes do Instituto Olga Kos, Crystiane Souza. "Ela é uma ferramenta poderosa para a inclusão e a acessibilidade, pois promove o desenvolvimento físico, social e emocional das pessoas com deficiência", completa.

Um exemplo da importância da capoeira para o projeto é a história de João, um jovem com deficiência intelectual que participa das oficinas há dois anos. João conta que a capoeira o ajudou a melhorar sua autoestima, a se socializar e a aprender a se defender.

"A capoeira mudou a minha vida", afirma João. "Eu me sinto mais confiante e capaz de enfrentar os desafios", completa.

O Olga é uma organização sem fins lucrativos que atua na promoção da inclusão e da acessibilidade de pessoas com deficiência e/ou vulnerabilidade social. Fundado em 2007, o Instituto desenvolve projetos nas áreas de cultura, esporte e pesquisa.