O Bushido surgiu no Japão feudal como um código de conduta para os samurais, orientando não apenas suas habilidades marciais, mas também seu comportamento moral. Embora tenha evoluído e se transformado ao longo dos séculos, suas raízes ainda são reconhecíveis na cultura japonesa contemporânea.

O termo "Bushido" há muito tempo ecoa como um símbolo do ethos guerreiro japonês, incorporando valores como coragem, lealdade, honra e autodisciplina. Literalmente traduzido como "Caminho do Guerreiro", o Bushido não é apenas uma série de princípios éticos, mas também uma filosofia que orientou os samurais ao longo da história do Japão.


No entanto, nos dias de hoje, a essência do Bushido encontra novos significados e aplicações, especialmente nas oficinas de artes marciais, que desempenham um papel crucial na promoção da inclusão. Que é o caso do projeto esportivo “Bushido – Artes Marciais e Inclusão”, desenvolvido pelo Instituo Olga para crianças, adolescentes e adultos a partir de 07 anos de idade com e sem deficiência e/ou vulnerabilidade social no município de São Paulo.

Em tempos modernos, as oficinas de artes marciais assumem um papel, além do treinamento físico. Esses espaços oferecem oportunidades únicas para promover a inclusão em várias comunidades. As artes marciais transcendem barreiras culturais, sociais e físicas, permitindo que indivíduos de diferentes origens e habilidades se unam em busca de autodesenvolvimento. As oficinas de artes marciais criam ambientes onde a diversidade é celebrada e as diferenças são vistas como oportunidades de aprendizado.

 “É notável ver a diferença nos participantes ao longo das atividades. Eles são mais participativos, mais empenhados e se alegram quando começamos as oficinas. As Artes Marciais são transformadoras”, disse o psicólogo do projeto, Fábio de Paula