No dia 21 de novembro, às 19 horas, o auditório do MASP (Museu de Arte de São Paulo), localizado na Avenida Paulista, será o cenário do "Concerto do Bem", idealizado pelo Olga Kos, instituto que há 15 anos atende pessoas com deficiência e em situação de vulnerabilidade social com projetos artísticos e esportivos. Outro anfitrião desta solenidade, reservada para autoridades e convidados, é a Unibes (União Brasileiro-Israelita do Bem-Estar Social), instituição social que há 107 anos promove o bem-estar social e desenvolve autonomia de crianças, jovens, famílias e idosos em situação de vulnerabilidade social.

O repertório será interpretado pelo grupo infantojuvenil da Orquestra e Coral da Unibes que trará músicas do cancioneiro popular brasileiro, títulos autorais dos maestros e grandes obras clássicas e do rock internacional. Ao todo serão 70 crianças: no grupo da orquestra serão 45 crianças e jovens e no coral serão 35 crianças e jovens, ambos de 12 a 14 anos. Conduzem a apresentação, a maestrina Kesia Roberta de Miranda e o maestro Lucas Joly.

O vice-presidente da Área da Criança e do Adolescente da Unibes, Gabriel Zitune, destaca a importância da participação das crianças e jovens da instituição neste evento tão especial: "Para a Unibes é uma grande alegria e honra poder participar do Concerto do Bem e ser representada por estas crianças e jovens tão talentosos do grupo infantojuvenil da Orquestra e Coral, que, por meio da arte e da cultura, desenvolvem autonomia e têm a oportunidade de mudar suas próprias vidas e o meio social em que vivem".

Os beneficiários do Olga Kos, inscritos nas oficinas promovidas pelo Departamento de Artes, também farão apresentações e as performances incluem demonstrações vocais e instrumentais. A responsável do departamento de artes do Olga Kos, Silvia Liz, destaca que "a representação estética do trabalho desenvolvido pelo Instituto Olga Kos tem como função social oferecer protagonismo para pessoas que, eventualmente, foram deixadas de lado pela sociedade. Isto ocorre sob a forma deste tradicional e prestigiado concerto que permite que usufruam da linguagem artística universal que é a música, instrumento que agrega, une e inclui todos em uma só voz. Quem ajuda esta causa acaba fazendo parte dessa história e transforma o mundo em um lugar um pouco melhor", finaliza.

Já o presidente do instituto, Wolf Kos, observou que "reunir autoridades e empresas para prestigiar ações como estas reforça os propósitos de uma instituição que desde a sua gênese, trabalha para entregar algo além do lúdico, de maneira a promover a inclusão por meio das artes e esportes, mas que também busca provocar a reflexão entre os agentes que atuam nas organizações públicas, privadas, do primeiro, segundo e terceiro setor", concluiu.