No “Dia Nacional de Combate ao Preconceito Contra as Pessoas com Nanismo” o Olga Kos participou do lançamento do livro ilustrado da Turma da Mônica, “Nosso Amigo com Nanismo”.

A instituição articulou para que o participante Gabriel Lucas Batista da Costa tivesse a experiência de estar presencialmente com os personagens em quadrinhos da Mauricio de Sousa Produções, sobretudo com o personagem Bernardo, inspirado na história real de um menino de Caxias do Sul (RS) que tem acondroplasia, a forma mais comum de nanismo, doença genética que afeta o crescimento normal dos ossos, resultando em um indivíduo cuja altura é muito menor que a média de toda a população, conforme nota de divulgação do evento.

Gabriel Lucas Bastista de 09 anos, disparou “ele é igual a mim” quando viu na televisão pela primeira vez o Bernardo, segundo a sua mãe, Adriana Cristina Marinho da Costa, que compartilhou: “todos chamam o Gabriel de pequenininho, de bebezinho, mas ele entende que não é mais um bebezinho, tanto que sempre responde: as pessoas precisam entender que não sou pequeninho e sim que a mente delas é pequeninha”.



Para a vice-presidente do instituto, Olga Kos, presente no lançamento, este encontro reforça a importância da representatividade: “todos precisam ter o sentimento de pertencimento”. Já o presidente, Wolf Kos, destacou que “é preciso retratar a realidade e ao mesmo tempo despertar a consciência”.

O objetivo do livro lançado pela Mauricio de Sousa Produções e pela editora Culturama é justamente conscientizar já que crianças e adolescentes com nanismo constantemente são alvo de bullying, embora a mãe do Bernardo da vida real que inspirou o personagem em quadrinhos tenha relatado em entrevista para a Folha de S. Paulo que o livro não foi motivado por nenhum episódio de bullying.

A história do livro “Nosso amigo com nanismo” provoca a reflexão dos pequenos com a seguinte narrativa: no primeiro dia de aula do Bernardo, acontece o encontro entre a turminha Mônica, Cebolinha, Magali, e os outros amiguinhos da Escola Limoeira. Logo, surge o questionamento quanto a baixa estatura de Bernardo. Neste contexto, somos levados ao entendimento de que o caminho para uma sociedade inclusiva é o conhecimento e a informação.

Somos todos diferentes: "Ser diferente é normal".