O Judô, uma arte marcial de origem japonesa, é conhecido não apenas por suas técnicas de defesa pessoal, mas também pela vestimenta distintiva usada pelos praticantes, chamada de "quimono". Embora possa parecer apenas uma roupa tradicional, o quimono desempenha um papel fundamental na prática e na filosofia do judô, carregando um significado profundo e histórico.

Nesse contexto, com o objetivo de celebrar a rica história dessa arte marcial e também para impulsionar a inclusão e diversidade, o Instituto Olga promove oficinas gratuitas no projeto “Judô, Inclusão, Cidadania” para crianças e adolescentes com idade de 07 a 17 anos com e sem deficiência, em situação de vulnerabilidade social em São Paulo.

Para aprofundarmos melhor a história dessa arte marcial, separamos alguns pontos sobre a história dessa vestimenta tão importante para a modalidade.

O quimono, também conhecido como "judogi," é uma vestimenta que remonta ao Japão feudal. Sua origem está ligada às roupas usadas pelos samurais, guerreiros japoneses, que influenciaram a criação do judô. Na época, o quimono era usado como um símbolo de dignidade e respeito.



Igualdade: O quimono no judô é padronizado e igual para todos os praticantes, independentemente de idade, gênero ou habilidade. Isso simboliza a igualdade e a ausência de distinção hierárquica dentro do dojo (local de treinamento).

Respeito: Vestir o quimono de maneira apropriada é um ato de respeito pelos mestres, colegas de treino e pelo próprio judô. Ele representa a reverência à tradição e à história da arte marcial.

Nobreza: O quimono é projetado para ser simples e modesto. Isso reflete a importância da humildade no judô, incentivando os praticantes a manterem uma atitude respeitosa e não arrogante.

Praticidade: O quimono é projetado para ser resistente e funcional, permitindo a prática eficaz das técnicas de judô. Sua concepção leva em consideração a movimentação e a segurança dos praticantes durante os treinos e competições.

Em resumo, o quimono desempenha um papel vital no judô, representando valores fundamentais como igualdade, respeito, humildade e praticidade. Além disso, conecta os praticantes contemporâneos a uma rica tradição histórica japonesa. Vestir o quimono não é apenas uma formalidade, mas uma demonstração de compromisso com os princípios éticos e filosóficos da arte marcial do judô.