O Comitê da Diversidade, que compõe o projeto América Inclusiva, foi criado pelo Instituto Olga Kos (IOK), em parceria com a Fundación Saraki, que visa identificar e monitorar o cumprimento de políticas públicas.  O objetivo principal desta, que é a terceira entrega do projeto, é a inclusão laboral da pessoa com deficiência e a supressão de barreiras que possam impedir a entrada, permanência e ascensão destas pessoas em dinâmicas corporativas, visando incidir politicamente.

Portanto, nesta etapa do projeto aconteceram três incidências: quase 100 professores da rede pública municipal de Osasco participaram de capacitação, também foi realizado o  “Webinário Nacional” com foco no transtorno do espectro autista (a agenda aconteceu no mês de abril em alusão ao Dia Mundial de Conscientização do Autismo), e por fim, a realização do “Encontros sobre Incidência Política” que envolveu o Comitê da Diversidade, foram três encontros, mais a confecção de uma carta compromisso endereçada a quatro autoridades que tratam sobre a pessoa com deficiência. 

A ideia da formulação de um Comitê da Diversidade partiu de solicitação da Fundación Saraki de envolver pessoas com deficiência em funções de coordenação no projeto, e como incentivo para tirar do papel uma das propostas já levantadas pela instituição. O convite para a formação deste Comitê foi espontâneo, a partir de ficha de inscrição em capacitação de Aula Virtual. Como resultado de uma primeira iniciativa desta frente tão importante, reuniu-se diferentes stakeholders, desde pessoas com conhecimento de causa, até pessoas interessadas no tema e/ou em pautas sensíveis. O Comitê teve muitos interessados, sendo que apenas parte desempenhou as atividades relacionadas à entrega e desenvolvimento de carta-compromisso.

A responsável do Departamento de Pesquisa Natalia Monaco responsável pelo América Inclusiva e pelo Comitê da Diversidade concluiu que: 

“A formação do Comitê da Diversidade foi extremamente despretensiosa por nossa parte, visto que tivemos a intenção de reunir pessoas que desejassem representar algum grupo com pouca representatividade social ou com menos oportunidades em nossa atual sociedade, devido a fatores sociais e históricos, como por exemplo: etnia, origem e status socioeconômicos, gênero, orientação sexual, opinião política, faixa etária, deficiências. E, apesar de termos reunido um número pequeno de pessoas, a carta-compromisso produzida foi bastante objetiva e centrada em uma questão relevante para a inclusão laboral de pessoas com deficiência. Pretendemos dar continuidade a esta iniciativa e expandir o grupo, assim como as pautas”.